DIA DE REIS
OS REIS MAGOS E A ARTE
Bruegel, (artista flamengo, ativo na Antuérpia e Bruxelas) a originalidade dos seus trabalhos está na sua capacidade criativa de utilizar a vida simples dos camponeses holandeses como metáfora do
Em 1551, Bruegel foi aceite como membro da corporação de pintores de Antuérpia. Um ano mais tarde fazia sua primeira viagem à Itália através dos Alpes. O pintor, que muitos consideravam um homem simples do campo, era na realidade um refinado humanista urbano com grande capacidade de observação.
OS REIS MAGOS E A ARTE
Bruegel, (artista flamengo, ativo na Antuérpia e Bruxelas) a originalidade dos seus trabalhos está na sua capacidade criativa de utilizar a vida simples dos camponeses holandeses como metáfora do
Em 1551, Bruegel foi aceite como membro da corporação de pintores de Antuérpia. Um ano mais tarde fazia sua primeira viagem à Itália através dos Alpes. O pintor, que muitos consideravam um homem simples do campo, era na realidade um refinado humanista urbano com grande capacidade de observação.
Em geral, Bruegel fazia alusão a parábolas da Bíblia e a provérbios holandeses, que tão bem conhecia.
A Adoração dos Magos, entre 1556 e 1562, foi uma das suas obras pintadas a tela, sendo a mais antiga das "Adorações" que se conservaram. Podemos observar que a cena se situa no meio de uma multidão vestida à moda flamenga e oriental. De forma alguma as suas representações ligadas à adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos mostra o brilho e a idealização apregoados pelos católicos.
A Adoração dos Magos (1564), é uma das três obras do pintor renascentista Pieter Bruegel, sobre a Adoração dos Reis Magos, na qual manifesta sua crença mediante a convergência de todas as verdades em uma só. Bruegel mostra a Adoração como ela teria podido aparecer num mistério de Paixão. Bruegel não correspondia aos critérios católicos, que exigia que os artistas representassem os santos de forma que fossem reconhecidos como tal e que os pusessem em local de destaque, Bruegel fazia exatamente o contrário como podemos ver nesta obra. Por um lado obedece aos critérios católicos quando observamos Maria sentada ao centro do quadro e com o menino Jesus ao colo. Quanto à figura de José torna-se uma heresia aos olhos da Contra Reforma uma vez que em vez de prestar atenção à piedosa cena dá mais atenção ao murmúrio do seu vizinho, sendo esta atitude reprovada pela censura religiosa pois devia a atenção do espetador. 
Sem comentários:
Não são permitidos novos comentários.